Recuperação da estabilidade estrutural de uma ponte rodoviária

A ponte rodoviária situada no km 8,150 da estrada provincial n.º 3 em Galleraie, no município de Radicondoli, é uma construção feita de blocos de pedra unidos com argamassa de cimento. A superfície da estrada é constituída por uma laje de H.A. com uma camada de asfalto por cima.

PROBLEMA

As pedras que compõem as faces do parapeito da ponte tinham-se partido em muitos sítios e a argamassa entre os blocos tinha desaparecido quase completamente. O pavimento da estrada, feito na década de 1970, também apresentava uma área com depressões profundas até cerca de 6 cm.

Porque é que a solução Uretek foi escolhida:

Rapidez: planeamento e calendarização cuidadosos dos tempos de execução que permitiram que o trabalho fosse concluído num curto espaço de tempo.

Preços competitivos.

Intervenção minimamente invasiva: a intervenção proposta pela Uretek não exigiu nenhum trabalho de escavação ou alvenaria, sem sujidade ou produção de resíduos.

Monitorização laser de alta precisão: tanto durante como após a intervenção, as actividades foram sujeitas a monitorização em tempo real utilizando tecnologia laser de última geração e pessoal altamente qualificado.
Aplicação da tecnologia Walls Restoring® especificamente concebida para a consolidação de paredes deterioradas graças a injeções de resina expansiva que preenchem os vazios da estrutura. Garante um tratamento uniforme em todos os pontos e é eficaz também em alvenarias submersas.
Aplicação da resina Uretek Idro CP200, com características mecânicas comparáveis às das argamassas de assentamento normais, não descolora e é impermeável.
Respeito pelo ambiente: a mistura de resinas Uretek® gera um produto final inerte que não liberta substâncias no solo ou aquíferos presentes.

SOLUÇÃO

Dois objetivos: preencher os vazios entre os blocos de pedra e restaurar a planeza da superfície da estrada.

Para atingir o primeiro objetivo, a tecnologia Walls Restoring® foi utilizada para consolidar as duas faces laterais da ponte, bem como a face transversal, em relação ao eixo da estrada, que suporta o arco da ponte.
Para a segunda, graças à tecnologia Floor Lift®, a sub-base da superfície da estrada foi consolidada e os vazios sob a laje foram preenchidos. O controlo a laser revelou uma elevação de cerca de 6 cm na zona abatida.

Observações:

Antes de se proceder às injeções nas faces de alvenaria, foi removido o ligante de cimento deteriorado e as juntas afetadas foram limpas, removendo e limpando a argamassa existente até uma profundidade de cerca de 5 cm.

O PROJECTO EM DETALHE

A instabilidade do pavimento e da alvenaria era atribuída a duas causas: uma lixiviação prolongada no tempo e a circulação de muitos veículos pesados sobre a estrada. Eis como atuámos:

Revestimento de paredes - Uretek Walls Restoring®.

Os dois muros laterais da berma a consolidar, colocados longitudinalmente ao eixo da estrada, têm cerca de 9 metros de comprimento e uma altura média de 4,75 metros cada um.
A berma dura, transversal ao eixo da estrada (que suporta o arco da ponte) tinha cerca de 5,5 metros de comprimento e uma altura de 9,5 metros.

Para injetar a resina especial expansiva IDRO CP 200, começámos por perfurar o muro de modo a atravessar as descontinuidades presentes no mesmo, introduzindo depois os tubos de injeção. A expansão da resina, resultante de uma reação química que provoca um aumento de volume até cerca de 2,5 vezes, permitindo que a mistura atinja os espaços em comunicação com o ponto de injeção ou próximo a ele. Ao retirar gradualmente os tubos, sem interromper o fluxo, a mistura espalha-se por todas as zonas transversais das cavidades, eliminando as descontinuidades que podem representar fragilidades estruturais perigosas.

Walls Restoring® de muros também se aplica a estruturas construídas com tijolo, pedra ou materiais mistos, tais como pilares, aterros, contrafortes, muros de contenção e fundações.

Pavimentação de estradas - Uretek Floor Lift®

O pavimento, realizado na década de 1970, era composto por uma laje de betão armado com cerca de 35 cm de espessura, sobre a qual tinha sido colocada uma camada de asfalto de espessura não especificada. A falha, já registada em 2010, apresentava um abatimento médio de cerca de 3 cm (máximo de cerca de 6 cm) no momento da intervenção.

É provável que houvesse alguma circulação de água pudesse gerar fenómenos de lavagem. Nos anos mais recentes, para eliminar este problema, foi construído um dreno a montante.

Para consolidar o subsolo do pavimento rodoviário e preencher as cavidades presentes no intradorso dos postes, injetámos a resina expansiva imediatamente abaixo da betonilha de pavimentação. O alinhamento com instrumentos laser, capazes de detetar movimentos milimétricos do terreno, permitiu elevar gradualmente as zonas abatidas até um máximo de cerca de 6 cm. Desta forma, a planeza foi restabelecida.