Intervenção realizada no túnel da linha A do metro de Roma, entre as estações Roma Termini e Colli Albani.
PROBLEMA
Infiltração dentro do túnel provoca degradação detectáveis tanto nos revestimentos de betão armado, nas instalações técnicas do túnel e nas ferramentas da linha, como nos acabamentos e infraestruturas da estação.
Necessidades do cliente
Todas as estruturas precisam urgentemente de ser renovadas e consolidadas para garantir a segurança do serviço sem interromper a circulação regular dos comboios.
Porque é que a solução da Uretek foi escolhida:
- Rapidez: planeamento e calendarização cuidadosos dos tempos de execução que permitiram que o trabalho fosse concluído num curto espaço de tempo;
- Preços competitivos;
- Intervenção minimamente invasiva: a intervenção proposta pela Uretek não exigiu nenhum trabalho de escavação ou alvenaria, sem sujidade ou produção de resíduos;
- Monitorização laser de alta precisão: tanto durante como após a intervenção, as atividades foram sujeitas a monitorização em tempo real utilizando tecnologia laser de última geração e pessoal altamente qualificado;
- Aplicação da tecnologia exclusiva Uretek Deep Injections® que, graças ao uso de resina expansiva Urertek Geoplus com alta capacidade de expansão, compacta o terreno e estabiliza as estruturas;
- Respeito pelo ambiente: a mistura de resinas Uretek® gera um produto final inerte que não liberta substâncias no solo ou aquíferos presentes.
SOLUÇÃO
Os vazios presentes entre os elementos do revestimento de betão pré-fabricado e o pavimento foram preenchidos com a injecção de resina especial. O objectivo das barreiras era interromper a continuidade dos vazios macroscópicos presentes tanto longitudinalmente como transversalmente, de modo a permitir as subsequentes injecções sem dispersão. Foram tratadas duas secções, cada uma constituída por três anéis consecutivos de segmentos pré-fabricados chamados A B C D e F. O objectivo foi alcançado em ambos os sectores de intervenção.
Observações:
O resultado positivo da operação foi monitorizado através da realização de 4 testes de penetração dinâmica (2 pré-injecção e 2 após injecção) que confirmaram o aumento dos parâmetros mecânicos do solo tratado.
O PROJECTO EM DETALHE
Situação inicial
A zona que foi objeto da intervenção caracterizou-se pela presença de dois túneis diferentes com um revestimento em forma de anel composto por blocos de betão pré-fabricados. Cada anel tinha um tamanho de 1 metro paralelo ao eixo do túnel. Os elementos pré-fabricados apresentavam nervuras perimetrais e intermédias em direção ao interior da galeria, de modo que a superfície do revestimento era formada "por nichos". O método de construção adotado não previa a inserção de juntas ao longo do contacto entre os diferentes elementos, pelo que a estanquidade era assegurada pela interposição de uma camada de massa betuminosa entre eles.
As vias de infiltração localizavam-se geralmente nas juntas entre os elementos e os orifícios para os parafusos de aperto. Dos resultados de análise realizada entre Dezembro de 1999 e Janeiro de 2000 (sondagens, georadar, testes de Lugeon, etc.), deduzimos um elevado coeficiente de permeabilidade e indicámos como causas prováveis um descolamento geral do revestimento de betão do solo, infiltração por trás e a presença de fendas até cerca de 20 cm de espessura. Uma vez que os vazios são contínuos tanto longitudinalmente como transversalmente, assumimos que a chamada "espessura extra de escavação" não tinha sido adequadamente preenchida, etc...). Deduzimos um elevado coeficiente de permeabilidade e indicamos como causas prováveis de infiltração um desprendimento geral do revestimento de betão do solo e a presença de vazios até cerca de 20 cm de espessura.
As fases operacionais
os trabalhos anteriormente realizados para conter as infiltrações foi limitado a tentativas de vedar as infiltrações a partir do interior (selagem das juntas com vários materiais) e/ou canalizar a água presente no interior dos revestimentos que não produziu resultados significativos.
Depois de transferir todo o equipamento e bidões de resina do camião Uretek para o vagão ferroviário e de montar um andaime adequado para a deslocação segura de um operador, injetamos a resina. Utilizou-se cerca de 42 metros quadrados para cada divisão.
Trabalhando à noite, entre as 23h e as 4h da manhã, conseguimos tratar uma zona por noite. Para realizar as injeções realizaram-se perfurações e utilizaram-se tubos de cobre (Ø 12 mm).
Otimizámos a sequência de injeções para alcançar o objetivo: criar barreiras que interrompam a continuidade longitudinal dos vazios macroscópicos presentes no revestimento de betão do túnel.